sábado, 16 de julho de 2011

Pesadelo de paranóia

Há falhas na parede que eu busco sem parar;
Tateio-a atrás de brechas, relevos ou aberturas
Que a ilusão de ótica me permite ver de canto de olho,
Mas esconde quando viro a cabeça para olhar...

No canto do quarto, alguém me observa das sombras.
Rí de minha incapacidade de desmascará-lo.
Quando ascendo a luz e procuro vê-lo, olho,
Mas lá está um espaço vazio para me confrontar.

Cada som parece ser de passos a meio metro de mim.
Não sou louco por verificar o armário a cada 5 ou 6 min.
É só minha maneira de continuar são e atento as
Forças invisíveis que atentam contra meu bem-estar.

Algo se move logo atrás de mim,
Mas é apenas a minha sombra...
Percebo que alguém revirou meus bolsos
E logo lembro que fui eu a procura das chaves...

Minha casa-base tem olhos pra me vigiar e quer me
Destruir, eu sei disso: Ela me sussurra a toda hora!
E quando durmo lá está a prova dessa conspiração:
Em meus sonhos há sempre alguém me perseguindo!

Inspirado durante uma madrugada paranóica.

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